Os Fundos Revitalizar são instrumentos de capital de risco, criados com o objetivo de promover o crescimento e expansão das PME, contribuindo para o desenvolvimento de novos serviços e/ou produtos, processos de internacionalização e aumento de exportações. Destinam-se a capitalizar PME que apresentem modelos de negócio sustentáveis e que prossigam estratégias de crescimento e expansão.

O Fundo Revitalizar Sul tem como objetivo injetar liquidez em PMEs da zona Centro, com potencial crescimento, com modelos de negócio sustentáveis e projetos viáveis de inovação e/ou modernização.

 

Destinatários

PME situadas na zona Centro (de acordo com a NUTS II), que não sejam consideradas “empresas em dificuldades” com projetos viáveis de inovação e/ou modernização e que desenvolvam uma atividade com CAE enquadrável. CAEs excluídos: Grupo 01 e 03 ou os relativos a atividades dos setores do Carvão, Siderúrgico, Construção Naval e Fibras Sintéticas.

 

Setores

São elegíveis os Setores do Turismo, Indústria, Energia, Comércio, Transportes e Serviços. Não são considerados elegíveis, os Setores da Saúde, Ensino, Imobiliário e o Setor Primário.

 

Estrutura Financeira

a) Injeção de 1,5 milhões de euros por ano (até 4,5 milhões de euros) para investimentos em ativos fixos, fundo maneio ou casos justificados, encaixe acionista.

b) Investimento de longa duração, com maturidade até 10 anos.

c) Estrutura de investimento Flexível:

  • Aumento de capital, assumindo o FRC uma posição minoritária.
  • Instrumentos de dívida, como suprimentos.
  • Excecionalmente, financiamento sem participação imediata no capital social.

 

Acompanhamento

FRC sem influência direta na gestão corrente.

Acompanhamento realizado através de:

  • Reuniões trimestrais com gestores e/ou acionistas da empresa;
  • Reporte financeiro com indicadores relevantes definidos em conjunto com os gestores e/ou acionistas da empresa.

 

Distritos Integralmente Elegíveis: Leiria, Castelo Branco, Guarda e Coimbra.

 

Distritos Parcialmente Elegíveis:

No distrito de Aveiro, apenas são elegíveis os concelhos de Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira do Bairro, Ovar, Server do Vouga e Vagos.

No distrito de Viseu, apenas são elegíveis os concelhos de Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

No distrito de Santarém, apenas são elegíveis os concelhos de Abrantes, Alcanena, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Sardoal, Tomar, Torres Novas, Vila Nova da Barquinha.

No distrito de Lisboa, apenas são elegíveis os concelhos de Alenquer, Arruda dos Vinhos, Cadaval, Lourinhã, Sobra de Monte Agraço e Torres Vedras.

 

Eixos de Investimento do FRC

1. Novas Empresas (Startups): Investimento em empresas recentes, a evoluir da fase de “startup” para projetos de maior dimensão.

Exemplo: investimentos em R&D para software antifraude.

 

2. Crescimento Orgânico de Arranque: Investimento em pequenas empresas com projetos de expansão.

Exemplo: expansão de uma cadeia de retalho alimentar e modernização dos respetivos sistemas de gestão.

 

3. Crescimento Orgânico de Expansão: Investimento em médias empresas para complementar o financiamento de grandes projetos de investimento.

Exemplos: expansão de capacidade produtiva de massas ultracongeladas.

 

4. Crescimento Misto com M&A: Investimento em empresas que pretendem investir no crescimento orgânico, mas também na aquisição de participações sociais.

Exemplo: expansão da capacidade de transformação de vidro no contexto de uma integração vertical de processos industriais.

 

5. Empresas Reestruturadas: Investimento em empresas sobre endividadas com projetos de crescimento, após saneamento efetivo dos seus Balanços.

Exemplo: expansão de capacidade produtiva na área das pastas para porcelana

Deixe uma resposta