Os Fundos Revitalizar são instrumentos de capital de risco, criados com o objetivo de promover o crescimento e expansão das PME, contribuindo para o desenvolvimento de novos serviços e/ou produtos, processos de internacionalização e aumento de exportações. Destinam-se a capitalizar PME que apresentem modelos de negócio sustentáveis e que prossigam estratégias de crescimento e expansão.

O Fundo Revitalizar Sul tem como objetivo apoiar PME da região Sul, com modelos de negócio sustentáveis e vantagens competitivas, para desenvolver estratégias de crescimento e expansão.

 

Destinatários

PME certificadas pelo IAPMEI, mediante certificação eletrónica, promotoras de projetos de investimento/expansão e que desenvolvam uma atividade com CAE enquadrável.

 

Setores

São elegíveis os Setores do Turismo, Indústria, Energia, Comércio, Transportes e Serviços. Não são considerados elegíveis, os Setores da Saúde, Ensino, Imobiliário e o Setor Primário.

 

Montante de Investimento | Tipo de Operações

Investimentos com o máximo de 1,5 milhões de euros.

O investimento é destinado a capitalização e realizado através de aumentos de capital ou instrumentos de capital (mínimo de 70%)

 

Caraterização

Iniciou a sua atividade em 2013 com 60 milhões de euros em capital subscrito.

O Fundo tem duração de 12+2 anos e o ciclo de investimentos termina em novembro de 2015.

Os participantes do Fundo são: FINOVA (COMPETE, POR Lisboa e POR Algarve) e 7 bancos nacionais (CGD, CCAM, Montepio Geral, Banif, BCP, BPI, e BES).

O Fundo destina-se a investir em PME Portuguesas, que apresentem projetos sustentáveis de expansão, internacionalização, inovação e/ou modernização, nas regiões NUT II Lisboa, Alentejo e Algarve.

 

Distritos Integralmente Elegíveis: Faro, Beja, Évora, Portalegre e Setúbal.

 

Distritos Parcialmente Elegíveis:

No distrito de Lisboa, apenas são elegíveis os concelhos de Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira e Mafra.

No distrito de Santarém, apenas são elegíveis os concelhos de Almeirim, Benavente, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Alpiarça, Cartaxo, Azambuja, Chamusca e Santarém.

 

Parceria com Empresas Participadas

  • O Fundo torna-se acionista das empresas em que investe, juntando-se aos acionistas existentes. Assume assim o risco do negócio, não tendo retornos garantidos nem garantias diferentes das dos restantes acionistas.
  • A entrada do Fundo nas empresas é habitualmente efetuada por aumento de capital (maioritariamente), podendo ainda adquirir participações acionistas existentes até um máximo de 30% do total do investimento.
  • Poderão ainda ser utilizados outros instrumentos de participação desde que qualifiquem como capital e tenham um rendimento indexado aos resultados das empresas (ex: prestações acessórias, obrigações convertíveis).
  • A participação a adquirir é negociada caso a caso. O objetivo do Fundo é de não controlar a empresa, mas manter os acionistas/equipa de gestão, assegurando a gestão corrente da empresa, podendo o Fundo participar nessa gestão com o objetivo de complementar as capacidades já existentes.
  • Para além do eventual reforço da gestão, o Fundo apoiará a empresa no acesso a novos mercados.
  • Desinvestimento: Uma vez que o Fundo tem um horizonte de investimento limitado (cerca de 10 anos), são acordados à partida mecanismos pelos quais o Fundo poderá desinvestir no futuro. Nesse desinvestimento será sempre dada preferência aos restantes acionistas para readquirir a participação do Fundo.
  • Acordo Parassocial: De modo a regular a relação entre o Fundo e os restantes acionistas, será negociado um Acordo Parassocial (APS) com outros acionistas, regulando intervenção na gestão (incluindo órgãos de gestão), poder de decisão e mecanismos de desinvestimento.

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